«...E naquele canto daquela canção
Em que mais ninguém repara ao ouvir
Eu encontro-te uma e outra vez
Nesse verão
E a sensação de te encontrar é tão viva
É até tão real,
Que te sinto mais aqui, ou lá
Eu e tu sentados a conversar
Depois do silêncio
Ou a rirmos das outras vozes
E nem sempre te vejo nesse canto
Porque às vezes ele passa e não notei
Mas quando o encontro,
Encontro-te a ti,
Sentado, em frente a mim
Com a tua cara de menino
E a tua alma de homem
E eu sentada em frente a ti,
Sem ver nada que não a ti,
A viver por nada que não por ti,
A beber de nada que não de ti,
E pensar que te queria sempre ali»
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