6 de jan. de 2013

to be or not to be

to be lovable,
or fuckable,
just ain't the same thing.

~

at times, we can all become the second,
but some people go through life never being the first.

3 de jan. de 2013

aqui, vindos de...?

Ultimamente pergunto-me o que é feito de nós. Sim, o que é feito do que fomos e do que nos ensinaram primeiramente na vida; da inocência, da crença, da confiança incondicional, dos valores base, da distinção do bem e do mal, da sensibilidade para percepcionar o outro, da pureza de espírito e até do altruísmo com que entregávamos o nosso último rebuçado à avó, quando ela o pedia para nos testar. 

Parece que tivemos todos um passado difícil; esqueletos no armário. Mas na realidade somos todos muito jovens, e os erros que vamos cometendo não evidenciam a pessoa (pior) em que nos tornaremos? Isto é, se aos vinte e três/... já chegámos a ponto tal que nada nos importa mas o nosso próprio estômago e conforto, o que será de nós aos quarenta? Por essa altura a vida já nos terá atropelado mais vinte vezes. Já teremos atropelado outros vinte vezes também e já teremos vencido, mas também perdido, outras também. E serão as perdas motivo para nos tornarmos piores? Vingar-se-á a vida de nós e nós, não nos podendo vingar nela, vingamo-nos dos outros? É que me parece que algumas pessoas vivem numa Cruzada constante para prejudicar outrem. Concluo que a vida deles não lhes basta e que as lições que deveriam estar a aprender estão a passar-lhes ao lado. A vida não é sobre sermos maltratados e respondermos na mesma moeda ou irmo-nos tornando "beras". A vida é sobre irmo-nos tornando sempre melhores, não importa o que nos aconteça. E aos poucos a realidade há-de suavizar ou de, ao menos, deixar de nos importar.

Jamais me desviei do meu caminho para ir plantar ervas daninhas na horta de outros. Jamais saí do meu itinerário A - B via C para garantir que alguém saía mal de alguma situação. E é por isto (e também porque não me submeto quando o mal recai sobre mim, mas também não o deixo minar-me o coração) que sei que a vida ser-me-á sempre melhor.

Não deixa de ser grave que não se tenha moral, nem decência, nem sequer amor-próprio, numa idade tão prematura. Quão má pode ter sido a nossa existência para que tudo isso nos tenha sido arrancados tão cedo? Ou será que são valores de que nunca, sequer, dispusemos?

Concluo afirmando, e vale o que vale, que a minha consciência está sempre tranquila e que me orgulho das tentações que me espicaçaram mas às quais, em nome de coisas maiores, dei as costas. Gosto de mim.

2 de jan. de 2013

2013

Pergunto-me quanto tempo demorará até que possa considerar que já não te conheço, que já não és a pessoa que conhecia melhor do que ninguém e melhor do que a ninguém.