15 de out. de 2011

special 1

um dia digo-te assim:

'olha, eu amo-te mas vivo bem com isso. é mais um amor de luz que de sal (agora). sabe que o meu amor dá três voltas ao universo e abraça-te a meio. estás bem cá dentro, protegido, nao tenhas medo. está bem, não queres uma relação, eu tambem nao quero. está bem, nao me amas, mas eu amo-te. se me deixares, cuido de ti, ainda que de longe, ainda que como amiga. cuido de ti, a vida toda, se me deixares por perto. só quero q vivas com o conforto de saber que te amo, e que és daquelas poucas pessoas dignas do estatuto de amor da vida de alguém. mesmo com todos os contras, mesmo com todas as patadas, mesmo com todas as desilusões, as lágrimas e as dores caladas, eu não vou a lado nenhum. devo ser como as estrelas constantes: sou fixa. trémula, mas fixa. só desapareço daqui a milhões de anos, pelo menos deve ser por essa altura que o meu amor vai implodir. acredito que fique a pairar no cosmos, uma nebulosa positiva, luminosa, em torno da estrela que um dia foste tu. meu amor, meu príncipe. acredito que vou conseguir tomar conta de nós os dois, amando-me mais, para poder amar-te a ti. amando-te até ao infinito, e de regresso à terra, uma vez, e outra, e infinitamente elevado ao infinito. estás aqui, no centro dos meus braços, sol.'

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