Hoje, conforme caminhava para o trabalho, sorria. Sorria porque está um dia luminoso. A minha melhor amiga faz anos. Estou de t-shirt e é Outubro. Tudo correu bem; estou fresca e um bocado melancólica. E então recordei-me de nós. Sinto-me tão benevolente, tão sólida, tão elegante no meu caminhar sem tristezas nem fraquezas, que me imagino a cruzar os braços e a olhar para ti. (Mas, para funcionar, tens que ficar calado).
Teria de ser em inglês, fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém:
- I miss you. I miss the person you were yesterday. And, for once, I don't love you. But I miss us, such good friends we were... But we did some bad things to each other, didn't we? No, don't answer. The you I miss was silenced by the past. I just wanted you to know that I miss him.
Depois pensei que poderia sentir-me aliviada se o dissesse. Mas tu não ias compreender, pois não? Tantas vezes que te tentei enganar ao fingir já não gostar, já não querer... e agora que é verdade não to posso dizer. Não ias acreditar, pois não? Há um ano atrás - há um exacto ano atrás - eu não acreditaria que te esqueceria jamais. Os nuncas e os sempres sofreram reviravoltas notáveis nos últimos meses...
Mas sabes que mais? Nada disto me aperta ou me incomoda. Não faz mal. Eu escrevo um romance a seu respeito.
No romance vou cruzar os braços e dizer-te,
I miss you.
You're not aloud to... Mas a mim também me apetece dizer a uma certa pessoa (que tal como tu já não gosto, mas também não lho posso dizer), em inglês aswell: "You Know what? we would have been such great friends... if I hadn't fall in love with you, and if you didn't wanted to fuck me... and my "friend" too". É assim a vida. Eu acredito que "Deus" escreva direito por linhas tortas, estamos onde deviamos estar, felizes como só nós sabemos! Smile up girl! ;)
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