16 de nov. de 2010

portas

Pouco a pouco desiste-se de tudo.
Primeiro dos sonhos de criança: cantor, astronauta, veterinário, aventureiro.
Depois, uma a uma, das pessoas que nos vão deixando mal.
Pouco a pouco, até das discussões que tivémos para trazer de novo essas pessoas.

Há um dia em que se percebe que não vão voltar .
Já foram, porque é que ficámos a chamá-las da porta?

Entro e fecho-a, atrás de mim.
Espero nunca mais a abrir.

9 Março 2010

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