«- Para usar um lugar-comum, resolvemos dar um tempo.
Sydney aconchega-se mais no impermeável.
- Quanto tempo?
- Bastante.
O rosto dele está pálido sob a luz pardacenta.
- Foi uma decisão dos dois?
- Não exactamente (...) É impossível que não saibas o porquê disto tudo - diz calmamente.
Sydney não pode dizer o que é óbvio. Que um pensamento ou um desejo se torne realidade parece-lhe um fenómeno extraordinário da física. Como um relâmpago na água. Ou o acto de voar.
Sydney aconchega-se mais no impermeável.
- Quanto tempo?
- Bastante.
O rosto dele está pálido sob a luz pardacenta.
- Foi uma decisão dos dois?
- Não exactamente (...) É impossível que não saibas o porquê disto tudo - diz calmamente.
Sydney não pode dizer o que é óbvio. Que um pensamento ou um desejo se torne realidade parece-lhe um fenómeno extraordinário da física. Como um relâmpago na água. Ou o acto de voar.
Jeff corre o dedo desde o joelho dela até à baínha dos calções, no seu primeiro contacto físico deliberado. Esse toque subtil a dizer tudo o que precisa de ser dito, para o caso de ela não estar a ouvir»
Anita Shreve, A Casa na Praia
Está mulher é GENIAL no campo das relações.
9 Março 2010
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